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Só um em cada cinco municípios de MG adere ao sistema nacional de segurança alimentar

Mapa mostra municípios mineiros que aderiram ao Sisan (data-base 03/07/2025) Reprodução/ TCE-MG Somente 178 dos 853 municípios mineiros (20,8%, ou um em cad...

Só um em cada cinco municípios de MG adere ao sistema nacional de segurança alimentar
Só um em cada cinco municípios de MG adere ao sistema nacional de segurança alimentar (Foto: Reprodução)

Mapa mostra municípios mineiros que aderiram ao Sisan (data-base 03/07/2025) Reprodução/ TCE-MG Somente 178 dos 853 municípios mineiros (20,8%, ou um em cada cinco) aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que visa assegurar o direito humano à alimentação adequada. Os dados, apurados até 3 de julho, constam em um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) nesta quinta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp O Sisan foi instituído por lei federal em 2006 com os seguintes objetivos: formular e implementar políticas e planos de segurança alimentar e nutricional; estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil; promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da segurança alimentar e nutricional do país. Qual é a diferença entre fome e insegurança alimentar Todos os estados e o Distrito Federal já fazem parte do sistema. A adesão dos municípios é voluntária, mas exige o cumprimento de critérios mínimos, como a criação de Lei Orgânica Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar. Segundo o TCE, a baixa adesão ao Sisan indica que, para a maioria dos municípios mineiros, "as ações de combate à fome e de promoção da alimentação adequada tendem a ser pontuais e pouco articuladas". O relatório mostrou também que apenas três cidades do estado contam com uma estrutura administrativa com status de "secretaria" dedicada à segurança alimentar. São elas: Belo Horizonte, Fruta de Leite, no Norte de Minas, e Itabira, na Região Central. De acordo com o TCE, a ausência de unidade orçamentária específica em quase todas as cidades sinaliza que "os recursos destinados à segurança alimentar são diluídos e vulneráveis a cortes". Insegurança alimentar Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na semana passada revelaram que Minas Gerais tem 4,4 milhões de pessoas vivendo com algum grau de insegurança alimentar. Desse total, 454 mil convivem com a fome. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o estado tinha cerca de 20 milhões de habitantes em 2022. O número referente a pessoas com insegurança alimentar indica que os moradores desses domicílios passaram por ao menos uma das seguintes situações: tiveram preocupação de que os alimentos acabassem antes de poderem comprar ou receber mais comida; faltaram alimentos antes que tivessem dinheiro para comprar mais comida; ficaram sem dinheiro para ter uma alimentação saudável e variada; comeram apenas alguns poucos tipos de alimentos que ainda tinham porque o dinheiro acabou. LEIA TAMBÉM: Minas Gerais tem 4,4 milhões de pessoas vivendo com insegurança alimentar Reservatórios que abastecem Grande BH estão com níveis baixos Baixa concentração de oxigênio e elevada presença de amônia causaram morte de peixes no Rio Paraopeba, diz laudo

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