MG é o estado com maior proporção de pessoas casadas no civil e no religioso, diz IBGE
Minas é único estado do país onde maioria dos casais diz 'sim' no civil e no religioso Minas Gerais é o estado com a maior proporção de pessoas casadas no...
Minas é único estado do país onde maioria dos casais diz 'sim' no civil e no religioso Minas Gerais é o estado com a maior proporção de pessoas casadas no civil e no religioso no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (5). De acordo com a pesquisa, mais da metade da população mineira de 10 anos ou mais (50,1%) vivia em união conjugal em 2022. Das 9,05 milhões de pessoas nessa situação, 51,3% eram casadas tanto no civil quanto no religioso. MG é o único estado do país em que a maioria dos unidos aderiu ao "pacote completo". Outros 17,7% optaram somente pelo casamento civil, e 1,5%, pela cerimônia religiosa apenas. ✅Mande sua denúncia, reclamação ou sugestão para o g1 Minas e os telejornais da TV Globo Por outro lado, Minas Gerais é o estado com a menor proporção de pessoas em união consensual, em que o casal vive junto, mas sem formalizar o relacionamento (29,4%). "A tradicional família mineira ainda tem um peso quando a gente está falando de união, porque a formalização do casamento com tanta pompa e circunstância é importante ainda para as pessoas de Minas Gerais", disse a pesquisadora do IBGE Luciene Longo. Mulher segura aliança de casamento Prefeitura de Jundiaí Menos filhos A pesquisa mostra ainda que, pela primeira vez, menos da metade das famílias mineiras é formada por casais com filhos. O índice caiu de 50,4% em 2010 para 42% em 2022. No mesmo período, a proporção de casais sem filhos subiu de 17,1% para 24,1% no estado. Segundo o IBGE, mudanças na estrutura das famílias, maior participação da mulher no mercado de trabalho, baixas taxas de fecundidade e o envelhecimento da população contribuíram para esses resultados. O terceiro tipo mais comum de composição familiar em Minas Gerais é de mulheres sem cônjuges e com filhos (14,2%).