Médica integrante do 'bando da degola', condenada por torturar e matar dois homens, volta a ser presa em BH
Gabriela Ferreira Corrêa da Costa foi localizada pela polícia na casa onde morava, após denúncia anônima. Ela foi condenada a mais de 46 anos de prisão po...

Gabriela Ferreira Corrêa da Costa foi localizada pela polícia na casa onde morava, após denúncia anônima. Ela foi condenada a mais de 46 anos de prisão por ter participado do sequestro seguido de tortura e morte de dois homens em Belo Horizonte, em 2010. Médica é presa em casa após denúncia anônima na Grande BH A médica Gabriela Ferreira Corrêa da Costa, de 41 anos, integrante do "bando da degola", foi presa novamente na noite desta segunda-feira (30), em Belo Horizonte, após uma denúncia anônima indicar o paradeiro dela. A prisão foi realizada por policiais militares na casa dela, no bairro Camargos, Região Oeste de Belo Horizonte. Havia um mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça em 2015. Nessa época, Gabriela foi condenada a 46 anos e seis meses de prisão por envolvimento em crimes praticados pelo “bando da degola”, grupo acusado de extorquir, sequestrar, torturar e matar Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues em um apartamento do bairro Sion, em Belo Horizonte, no ano de 2010. Após fazer saques e transferências de valores das contas deles, o grupo assassinou os empresários e transportou os corpos no porta-malas do carro de uma das vítimas para a região de Nova Lima, na Grande BH, onde foram deixados. Para dificultar as buscas da polícia, as vítimas foram mortas e tiveram os corpos decapitados — prática que deu origem ao apelido do grupo criminoso, "bando do degola". Segundo as investigações da época, Gabriela participou dos crimes de formação de quadrilha, extorsão, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver. Durante o julgamento, a médica admitiu ter conhecimento dos sequestros, mas negou envolvimento direto nas mortes. Ela declarou que foi obrigada a realizar saques nas contas bancárias das vítimas e que sofreu ameaças por parte do suposto líder do grupo. A acusação, por sua vez, sustentou que Gabriela sabia de todo o plano e agiu motivada por interesse financeiro, objetivo final do grupo com os crimes. Ao todo, sete pessoas foram denunciadas, também pelos crimes de estelionato e atividades de contrabando de mercadorias importadas, mantendo várias contas bancárias em seus nomes, de onde eram movimentadas grandes quantias de dinheiro. A médica já havia sido presa em 2018, na cidade de Diadema, em São Paulo, também após ser localizada por meio de denúncia anônima. Médica de 31 anos foi acusada de crimes em BH Reprodução Vídeos mais assistidos do g1 MG