Ginecologista condenado por estupro no ES é afastado da Santa Casa de Lavras, MG
Santa Casa de Lavras afasta médico condenado por estupro Reprodução EPTV A Santa Casa de Lavras (MG) afastou um médico ginecologista que é condenado em pri...

Santa Casa de Lavras afasta médico condenado por estupro Reprodução EPTV A Santa Casa de Lavras (MG) afastou um médico ginecologista que é condenado em primeira instância por crime de abuso sexual no Espiríto Santo. 📲 Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram Em outubro de 2024, Ricardo Ramos Pereira, de 67 anos, recebeu a pena de oito anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável após violentar uma paciente de 22 anos durante uma consulta no hospital municipal de Cobilândia, em Vila Velha (ES). O crime teria acontecido em abril de 2022. A decisão cabe recurso. Nos autos, o médico negou as acusações. Segundo a Santa Casa de Lavras, o médico integrava a equipe de empresa terceirizada que presta serviços à instituição. A Santa Casa destacou que todos os médicos vinculados à empresa terceirizada somente iniciam atividades após a apresentação de documentação comprobatória de regularidade, incluindo certidões negativas emitidas pelos Conselhos de Classe competentes e certidões negativas judiciais. À época de sua contratação, tais documentos não apontavam qualquer restrição ou impedimento ao exercício profissional. “Ademais, ao que se tem notícia, o processo judicial referido, ainda se encontra em curso perante instâncias superiores, sem trânsito em julgado, circunstância que impõe a observância do princípio constitucional da presunção de inocência”, afirmou o hospital em nota. Ele teria feito um plantão em 4 de setembro. Ao saber da condenação, logo depois, a Santa Casa providenciou o desligamento do profissional. O crime Ginecologista é condenado por estuprar paciente durante consulta no ES O médico de 67 anos foi condenado a oito anos de prisão por abusar de uma paciente de 22 anos dentro de hospital municipal em Vila Velha. De acordo com a decisão, a jovem sofreu um aborto espontâneo e havia realizado um procedimento de curetagem, que consiste em uma raspagem no útero. Ela procurou o hospital após sentir dores e foi atendida pelo médico. A jovem contou que durante o atendimento achou o comportamento do médico estranho, e que ele fazia perguntas invasivas a deixando desconfortável. Ela se levantou da maca e foi até o banheiro do consultório para se vestir, mas o médico entrou no banheiro e a violentou sexualmente. Após o estupro, o ginecologista ainda teria desmerecido a vítima. "O acusado disse-lhe que não daria em nada, por ele ter anos de profissão, entregando-lhe a receita", revelou a decisão. Uma perícia realizada no banheiro do consultório encontrou esperma do ginecologista, o que reforçou a denúncia. ASSISTA: Veja os vídeos das reportagens do Sul de Minas Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas