Empresário que matou gari pediu ajuda para ex-coronel da PM antes de ser preso
Troca de mensagens entre Renê Júnior e ex-coronel da PM Reprodução O empresário Renê Júnior, assassino confesso do gari Laudemir de Souza Fernandes, mort...

Troca de mensagens entre Renê Júnior e ex-coronel da PM Reprodução O empresário Renê Júnior, assassino confesso do gari Laudemir de Souza Fernandes, morto no dia 11 de agosto deste ano, pediu orientações a um coronel da reserva da Polícia Militar quando foi abordado por militares. A troca de mensagens foi recuperada pela Polícia Civil durante o inquérito. Renê Júnior foi preso em uma academia de luxo no dia do crime. Segundo a polícia, antes de ser levado à delegacia, enviou um áudio para Ana Paula Lamêgo Balbino, que é delegada da Polícia Civil, dizendo que estava no estacionamento e havia sido abordado por policiais. "Dizendo que eu cometi um homicídio hoje pela manhã, estou cercado por PMs, meu amigo", disse Renê ao ex-coronel. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp Relembre o caso Laudemir foi morto no dia 11 de agosto, na esquina das ruas Jequitibá e Modestina de Souza, em Belo Horizonte. Testemunhas contaram que o gari estava trabalhando na coleta quando o empresário passou de carro pela rua e exigiu que o caminhão de lixo fosse retirado da via para que ele conseguisse passar com seu carro, um veículo elétrico BYD. Em um perfil em uma rede social, com quase 30 mil seguidores, Renê Júnior se apresenta como "Christian, husband, father & patriot" (em português: cristão, marido, pai e patriota). No perfil profissional, Renê se intitula CEO da empresa Fictor Alimentos. Em nota, a Fictor Alimentos LTDA confirmou que Renê era prestador de serviços da organização havia cerca de duas semanas e foi desligado. Já a Fictor Alimentos S/A negou qualquer vínculo empregatício com ele. Além disso, Renê cita que já trabalhou em grandes empresas multinacionais do ramo alimentício e de bebidas. A mulher que dirigia o caminhão de lixo quando Renê exigiu que fosse aberto caminho passar ele com seu carro afirmou que havia espaço suficiente na rua. O empresário teria se irritado e ameaçado atirar na motorista. Os garis tentaram intervir e pediram que ele se acalmasse, mas ele atirou A vítima foi socorrida pela Polícia Militar e levada em uma viatura para o hospital, onde morreu. A prefeitura informou que Laudemir prestava serviços por meio de uma empresa terceirizada de limpeza. LEIA TAMBÉM: Veja linha do tempo do caso Confissão de empresário pode diminuir eventual pena? Subcorregedoria da polícia abre inquérito para investigar conduta de delegada Laudo aponta que arma usada por empresário era de delegada Cristão, patriota e marido de delegada: quem é o empresário suspeito de atirar e matar gari Quem é o empresário que atirou em gari em briga de trânsito